A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o homossexualismo da lista de Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) no dia 17 de maio de 1990. Decidiu-se, então, que a natureza sexual é apenas um traço de personalidade, e não um distúrbio mental. A data foi escolhida para ser o Dia Internacional contra a Homofobia, luta que une toda a população gay, lésbica, bissexual, travesti, transexual e transgênera. No Brasil, a data está incluída no calendário oficial do país desde 2010.
Não há dúvidas de que a população LGBTQIA+ tem hoje maior visibilidade social. Contudo, ainda há muito a ser feito, especialmente no Brasil, país que mais assassina pessoas por homofobia e transfobia. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, um LGBT é morto a cada 23 horas em nosso país. Debater o preconceito contra as diferentes identidades de gênero é importante para que possamos formar uma sociedade baseada na tolerância e no respeito ao próximo.
Para refletirmos sobre a condição dessa população ainda muito marginalizada, vale a pena assistir à palestra “Violações aos direitos humanos das populações LGBT”, proferida pelo Professor Adjunto da Unifesp, Renan Honório Quinalha, no auditório da EMAG. Em sua fala, o Professor Renan destaca as várias formas de opressão sofrida por gays, lésbicas e transgêneros, violência psicológica que se torna cada vez mais comum, sobretudo nas redes sociais, e que, não raro, evolui para a agressão física. A palestra fez parte do curso “Direito, gênero e sexualidade”, realizado entre os dias 16 e 19 de outubro de 2018. Sob a direção do Desembargador Federal José Lunardelli, à época diretor da EMAG, o curso foi coordenado pelas Juízas Federais Célia Regina Ody Bernardes e Gabriela Azevedo Campos Sales.
Confira a palestra neste link.