O mundo atual é marcado por áreas em conflitos étnicos e políticos, crises econômicas e sanitárias, dentre inúmeros flagelos. Por outro lado, hoje é possível deslocar-se facilmente para outros países e regiões do mundo. Isso explica o crescente número de migrações de pessoas que querem sobreviver de modo digno e, por isso, buscam outro lugar onde possam encontrar melhores condições de vida. O imigrante não deve ser visto apenas como alguém que busca acolhimento, pois ele também pode contribuir para o crescimento da economia e o enriquecimento da cultura do país que o acolhe.
A escolha de 25 de junho como o Dia do Imigrante foi uma iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ao promulgar o Decreto n.o 30.128, em 14 de novembro de 1957. Foi a primeira vez que se instituiu um dia para homenagear todos os imigrantes, independentemente de sua origem. A importância da data é ratificada pela necessidade de vivermos em um mundo cada vez mais inclusivo e de reconhecermos que a pátria é constituída também por povos oriundos de outras pátrias, o que lhe confere originalidade, uma “personalidade” própria.
O intenso fluxo migratório no mundo, no Brasil em especial, já foi tema de um ciclo de palestras organizado pela EMAG. Em 17 e 18 de setembro de 2019, no auditório do Fórum da Justiça Federal de Campinas, a Escola promoveu um evento sobre a “Lei de Migração”. Destacamos as palestras: “Um panorama geral das migrações internacionais no século XXI no Brasil. A nova Lei de Migração e o Estatuto do Refugiado”, com a Professora Doutora Rosana Baeninger, da Unicamp, e “Estoicismo, migrações e direitos humanos: precisamos de um outro paradigma?”, com a Professora Doutora Ana Elisa Spaolonzi Queiroz Assis, também da Unicamp. Em ambas as palestras, participaram de mesa de trabalhos o Desembargador Federal José Marcos Lunardelli, Diretor da EMAG à época, e o Juiz Federal Renato Câmara Nigro, coordenador do curso.
Confira as palestras neste link.