Em 26 de abril de 1986, ocorreu o maior acidente nuclear da história: a explosão de um dos reatores da Usina Nuclear de Chernobyl, localizada no norte da Ucrânia, resultado de uma sucessão de erros humanos e de violações de procedimentos de segurança. O número de vítimas é incerto até hoje, em parte pela falta de transparência das autoridades soviéticas na época e pelas consequências a longo prazo da radioatividade. Partículas radioativas foram lançadas na atmosfera e se espalharam rapidamente, atingindo muitos países, o que causou a contaminação de biomas e a morte de espécies animais e vegetais. Para se preservar a memória desse desastre de proporções intercontinentais e alertar para os perigos do uso de uma tecnologia tão instável quanto a nuclear, o dia 26 de abril foi declarado o Dia Internacional em Memória do Desastre de Chernobyl.
O meio ambiente não é atingido apenas pela ameaça nuclear, mas também por sua exploração inconsequente, que gera reflexos econômicos e sociais. No Brasil, em 2015, o rompimento da barragem de rejeitos Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, também causou grande impacto ambiental.Em 2018, o Juiz Federal em Minas Gerais,Mário de Paula Franco Júnior, ministrou a palestra “Lições do Desastre de Mariana” na qual abordou o emprego de meios consensuais para sechegar a acordos entre os envolvidos no processo contra a Samarco. Amesa do evento foi presidida por Daldice Santana, Desembargadora Federal do TRF3 e contou também com a participação da professora-doutora Daniela Monteiro Gabbay. A palestra fez parte do curso “Meios consensuais na Justiça Federal: onde estamos e para onde vamos?”, realizado entre os dias 4 e 6 de setembro de 2018, sob a direção do Desembargador Federal José Lunardelli e a coordenação dosJuízes Federais Herbert Cornélio Pieter de Bruyn Júnior e Bruno Takahashi. Confira neste link.