Em 2013, a Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu a data de 30 de julho como o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoas. O objetivo é estimular a conscientização quanto à situação das vítimas desse crime, que atinge aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo todo. Iludidos com a promessa de viver em um país sem guerra, com melhores oportunidades de trabalho e, provavelmente, ter uma vida mais próspera e segura, muitos acabam se tornando reféns de quadrilhas. As principais vítimas são mulheres, travestis e transexuais, que, em situação de vulnerabilidade, ficam presas em uma rede criminosa bem estruturada que lucra com a exploração sexual e o tráfico de entorpecentes.
O relatório do Escritório das Nações Unidas contra a droga e o crime (UNODC) aponta que, em razão da pandemia de Covid-19, que levou ao fechamento de fronteiras terrestres, marítimas e aéreas, há um risco ainda maior de atuação de quadrilhas internacionais, uma vez que possuem um eficiente esquema de contatos para promover o ingresso ilegal de estrangeiros em países da Europa e nos EUA.
O tráfico de pessoas foi tema da roda de conversa promovida pelo TRF3, em 30 de julho de 2019. O evento foi idealizado pela Desembargadora Federal Inês Virgínia e teve a coordenação da Juíza Federal Louise Vilela Leite Filgueiras Borer. Os participantes discutiram o tema sob o aspecto social, econômico e jurídico. Destacaram a necessidade de implementar medidas para prevenir esse tipo de crime e para acolher suas vítimas sob uma perspectiva humanitária.
Confira a roda de conversa no canal da EMAG no YouTube acessando o este link