Desembargador Federal emérito, foi Diretor da EMAG entre 2005 e 2007, tendo presidido o Tribunal Regional Federal da 3.a Região de 2001 a 2003. Em sua gestão, como presidente do TRF3, instalou os Juizados Especiais Federais Previdenciários, com autos eletrônicos; criou e instalou o “Fórum Social Miguel Jeronymo Ferrante”, especialmente destinado ao povo mais carente, no caso, o segurado da Previdência Social, dando-lhe atendimento prioritário. Foi Vice-Presidente do TRF3 e Corregedor da Justiça Federal da 3.a Região. Antes de ser nomeado Juiz do Tribunal Regional Federal da 3.a Região, em 1989, exerceu, durante doze anos, a função de Juiz Titular da 7.a Vara da Justiça Federal de São Paulo e foi também Diretor do Foro da Seção Judiciária do Estado de São Paulo. Foi Professor Titular da cadeira de Teoria Geral do Estado e da cadeira de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e Procurador do Município de São Paulo. É psicanalista com formação pelo CEP (Centro de Estudos Psicanalíticos) e estudos pelo Instituto Sedes Sapientiae.
Neste vídeo, o Desembargador Federal Márcio Moraes relata que, na época em que entrou na magistratura, o juiz recém-empossado aprendia com a experiência dos mais antigos para resolver as questões processuais. Anos mais tarde, entre 2005 e 2007, quando esteve à frente da EMAG, era notória a contribuição que as Escolas de Magistratura haviam trazido para a formação técnica dos juízes. Em sua gestão, ele não só valorizou esse aspecto, como também se preocupou com a formação humanista dos magistrados. Segundo o ex-diretor, a filosofia, a arte e a literatura oferecem a base para a compreensão dos dramas humanos contidos nos processos. |