Ética e Justiça
Caros Magistrados e Servidores.
A EMAG está disponibilizando 04 (quatro) ótimas aulas que foram ministradas no curso Dilemas do Magistrado Contemporâneo.
Na época em que o curso foi lançado, registrei em vídeo:
"Vivemos, atualmente, tempos de incertezas: incertezas na política, incertezas na economia, incertezas nas próprias relações pessoais e sociais. Marx e Engels já afirmavam que tudo o que é sólido se desmancha no ar. Talvez sejam até tempos sombrios, como diria Hannah Arendt. O Judiciário é, então, procurado como último refúgio ético de uma sociedade desiludida com os rumos do país".
Preciso comentar por que o curso continua atual?
Pensemos, por exemplo, no que significa a pandemia do coronavírus: será que ela irá influir no modo como entendemos a política, a economia, em suma, o mundo? Será que ela afetará a forma como vivemos em sociedade? Será que o confinamento ressaltará o melhor ou o pior de cada um?
Convido-os a um questionamento de velhas certezas num mundo de incertezas. Garanto que será uma viagem inesquecível.
A primeira aula é a do Professor Luiz Flávio Gomes, falecido na madrugada do dia 1º de abril p.p.
Profissional de muitos talentos, atuou como promotor de justiça, juiz de direito, advogado e deputado federal, entre outras experiências profissionais.
Luiz Flávio Gomes também idealizou e fundou, em 2003, a Rede LFG, primeira rede de ensino telepresencial da América Latina. Com esse projeto, concebeu uma modalidade de estudo a distância que acabou se propagando amplamente, sendo também utilizado pela ENFAM e pela EMAG.
Criou o movimento de combate à corrupção “Quero um Brasil Ético”.
Nós também queremos um Brasil ético. Importa salientar, por isso, o papel do magistrado contemporâneo, que tem de lidar, ao longo da carreira, com diversos dilemas éticos.
Nada mais justo, portanto, do que iniciar este curso com nossa homenagem ao Professor Luiz Flávio Gomes. R.I.P.
Até a próxima aula.
Márcia Hoffmann do Amaral e Silva Turri
Juíza Federal
Os papéis das dimensões racional e emocional nos processos decisórios: o que diz a neurologia?
Caros Magistrados e Servidores.
Ao lançar a segunda aula do curso Dilemas do Magistrado Contemporâneo, tão pertinente à época em que vivemos, reitero o convite a um questionamento de velhas certezas num mundo de incertezas. Tudo o que é sólido se desmancha no ar.
Esta segunda aula versa sobre os papéis das dimensões racional e emocional nos processos decisórios. Até a próxima aula.
Márcia Hoffmann do Amaral e Silva Turri
Juíza Federal
Justiça, vingança e emoção na decisão judicial
Prezados Magistrados e Servidores.
A terceira aula do curso Dilemas do Magistrado Contemporâneo é a do Professor Tercio Sampaio Ferraz Junior: Justiça, Vingança e a Emoção na Decisão Judicial.
As primeiras aulas continuam disponíveis na página do Projeto #EMAGConecta.
Até a próxima aula.
Márcia Hoffmann do Amaral e Silva Turri
Juíza Federal
Emmanuel Lévinas e a ética como filosofia primeira e a questão do outro
Caros Magistrados e Servidores.
Como noticiamos desde o lançamento da primeira palestra, a EMAG está disponibilizando 04 (quatro) ótimas aulas que foram ministradas no curso Dilemas do Magistrado Contemporâneo.
Reforço a pertinência do curso retomando um pensamento meu à época:
Vivemos, atualmente, tempos de incertezas: elas estão na política, na economia e nas próprias relações pessoais e sociais. Essa crise de valores já era imaginada por Marx e Engels quando afirmaram que tudo o que é sólido se desmancha no ar. Talvez sejam até tempos sombrios, como diria Hannah Arendt. O Judiciário é procurado, então, como último refúgio ético de uma sociedade desiludida com os rumos do país.
Como continuamos vivendo tempos de incertezas, o curso mantém-se atual. Mais de um século depois da publicação do Manifesto Comunista, tudo o que é sólido segue se desmanchando no ar. Talvez numa velocidade maior do que poderiam sonhar seus autores.
Pensemos na pandemia do coronavírus: será que ela irá influir no modo como entendemos a política, a economia, em suma, o mundo? Poderá afetar a forma como vivemos em sociedade? O confinamento ressaltará o melhor ou o pior de cada um?
Reitero o convite ao questionamento de velhas certezas num mundo de incertezas. Refletir nunca é demais. Nem em vão.
Agora, estamos disponibilizando a última aula, que é sobre Emmanuel Lévinas, a ética como filosofia primeira e a questão do outro. A apresentação também traz uma provocação filosófica: seria a etiqueta uma pequena ética?
Finalizo minha apresentação e meu compromisso docente com um anúncio de responsabilidade do próprio Lévinas. Quando frente a frente com o outro, resta-me apenas dizer: “Eis-me aqui”.
Márcia Hoffmann do Amaral e Silva Turri
Juíza Federal