Usar um adjetivo pouco frequente, para não dizer um adjetivo fadado ao desuso, apenas com o intuito de mostrar erudição e impressionar o destinatário da mensagem, seja autoridade ou não, é bastante questionável. Isso é próprio de uma obra literária clássica, na qual termos exóticos podem eventualmente surgir como forma de se expressar a afetação de uma personagem ou de uma dada situação. Não é o caso de uma peça jurídica. Portanto, na frase acima, em vez de “conspícuos”, seria melhor dirigir-se aos destinatários da mensagem com um qualificativo mais compreensível, como “respeitáveis”, “ilustres” ou “distintos”, sinônimos de “conspícuos”. Concorda?